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Menopausa faz subir risco de infarto e precisa ser acompanhada por médico

Atualizado: 13 de jul. de 2022


(Foto: Wix)


A menopausa não é o que você imaginou até agora, que é aquele período em que a mulher sente mais calor, percebe a menstruação diminuir de frequência e a libido reduzir. Esse é, na verdade, um período que antecede a menopausa, chamado de climatério.


A Health Connections conversou com a médica ginecologista e obstetra Carolina Cabral, que explicou como podemos definir de forma correta a menopausa. Ela esclarece que o termo remete a um conceito usado pela medicina para designar o período de um ano sem menstruação de forma natural (sem tratamentos hormonais).


"Só após esse período de 12 meses sem menstruar é possível dizer que a mulher entrou na menopausa", afirma.


Ela ainda explica que o risco de infarto cresce por causa da redução natural de estrogênio no organismo da mulher. O hormônio atua como um protetor do sistema cardiovascular.


"Quando a mulher entra na menopausa, a produção de estrogênio cai e a proteção contra problemas cardiovasculares diminui. No pós-menopausa o risco de infarto entre homens e mulheres se iguala".


Outros sintomas do climatério são episódios de fogachos (sensações de calor repentinas), insônia e ressecamento íntimo. Com esses sinais, a mulher pode procurar um médico especialista e investigar se está se aproximando da menopausa.


"Cada mulher entrará na menopausa em uma idade diferente, mas a média das brasileiras é entre 49 e 51 anos de idade", declara a médica.


(Foto: Wix)


MENOPAUSA PRECISA DE ACOMPANHAMENTO MÉDICO Cabral defende que o acompanhamento médico é muito importante nesse período por causa do risco aumentado para problemas cardiovasculares.


O acompanhamento é feito através de consultas e exames regulares. A massa óssea cai nos primeiros cinco anos após a menopausa, por isso a densitometria óssea é um exame muito importante.


"Exames de rotina são exame preventivo até os 65 anos, mamografia anual, densitometria óssea a cada dois anos, exames de sangue, ultrassom transvaginal e exames para avaliações hormonais", afirma a especialista.



Camille Dornelles



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