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Hospitalar 2018: novas tecnologias a serviço da saúde

A Hospitalar 2018, 25ª edição da feira, reuniu compradores e fornecedores do setor hospitalar, entre os dias 22 e 25 de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo, em que foram apresentados e discutidos avanços em várias frentes da cadeia da saúde, os rumos e as principais tendências da área de gestão de negócios para estabelecimentos de saúde. Foram mais de 40 eventos simultâneos, entre congressos, jornadas e reuniões setoriais, além de grandes atrações e espaços dedicados a demonstrações e exposições temáticas, como foi o caso da Hospitalar Facilities e da Hospitalar Reabilitação. No total, 1.200 expositores participaram da feira com seus produtos e inovações tecnológicas e houve muita troca de informações entre os profissionais presentes.


Gabriela Gonçalves e Vinicius Naves, engenheiros biomédicos da HIBOU Hospitalar, estiveram presentes na Hospitalar 2018, em uma parceria com a clínica de serviços médicos e reabilitação Sinapse, do Rio de Janeiro, e defenderam uma eficiente e transparente gestão do parque tecnológico nos estabelecimentos de saúde. Naves, que também é especialista em engenharia clínica, destacou que a HIBOU trabalha com gestão e sistema de controle da telemedicina realizada pela Sinapse, que, por sua vez, oferece serviços de monitorização para pacientes com doenças neurológicas, realizando exames como eletroencefalograma e doppler transcraniano.


A Sinapse conta com especialistas em diversas especialidades médicas nas áreas de neurofisiologia clínica, consultas neurológicas ambulatoriais e neurologia da reabilitação, com foco especial em exames complementares em neurologia ambulatorial e hospitalar. Atualmente, presta serviços em neurofisiologia e monitorização neurofisiológica a todas as unidades hospitalares da secretaria estadual de saúde, hospitais privados e seguradoras. A coordenadora técnica da Sinapse, Maria Joana Dalcere explicou que participar da feita é uma oportunidade para “mostrar um pouco do trabalho desenvolvido de monitorização dos pacientes em CTI e aprender com as inovações tecnológicas expostas aqui, com foco na telemedicina”.


Outras duas empresas que estiveram presentes no evento em parceria foram a Biocam Equipamento Médico Hospitalar e a Gênesis, fornecedora de sistemas de inteligência artificial com soluções de engenharia cognitiva em nuvem com foco na saúde. Um dos produtos lançados no evento, fruto dessa parceria, é o Criquet Beacon. O CEO da Biocam, Rogério Ulbrich, falou sobre a nova tecnologia: “Estes dispositivos são colocados nos equipamentos médicos ou em crachás ativos e enviam sinais para leitores (antenas) instalados nas dependências internas do estabelecimento”.


Ulbrich explicou que a empresa começou, há pouco mais de dois anos, a trabalhar com o conceito de Internet das Ccoisas (IoT). No caso do Criquet, a IoT mapeia e controla o caminho que o equipamento percorre no hospital, garantindo mais segurança ao paciente, equipamentos e equipe clínica. “A Internet das Coisas representa uma maneira de reduzir o desperdício, que é muito alto, e não é inacessível. Está, inclusive, presente em hospitais públicos, como a Santa Casa de Valinhos, e em universidades”, ressaltou o CEO.


O engenheiro mecatrônico, especialista em engenharia clínica e hospitalar e um dos fundadores da Gênesis, João Galdino falou sobre inteligência artificial e a avatar Gene, desenvolvida por sua empresa: “Nós percebemos que há uma tendência de migração para o hospital 4.0 e precisávamos criar algo diferente. Então, pensamos na Gene, que é uma engenheira clínica virtual e funciona como assistente pessoal do engenheiro”. A avatar, de acordo com Galdino, consegue levantar dados sobre manutenção e engenharia de operação em tempo real e responde a qualquer pergunta sobre essa área. “Eu consigo ver como estão meus dispositivos, quanto eu tenho de produtividade, quanto eu tenho de disponibilidade das máquinas e ter até previsibilidade de quebra equipamentos, por exemplo”.


Galdino defendeu o uso da inteligência artificial para aprimorar o sistema de saúde: “O ser humano tem a capacidade de, nos melhores dias, responder com precisão de 70%, mesmo com anos de estudo. A inteligência artificial, de 90%”. O executivo ressaltou que, para utilizar tal inovação, é preciso que haja uma parceria com profissionais muito capacitados para analisar os levantamentos obtidos pela IA. Ele complementa: “A Inteligência artificial não vai substituir o ser humano, vai complementar nosso poder cognitivo”.


A Health Connections esteve presente durante todo o evento entrevistando, fotografando e captando imagens do espaço. Acompanhe por aqui e em nossas redes, em breve, mais matérias com os produtos lançados na Hospitalar 2018, entrevistas em vídeo e algumas das novas tecnologias benéficas para a saúde, expostas na feira deste ano.



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